O título desse post é uma brincadeira, ou talvez nem tanto assim.

Certo dia, após uma festa, onde eu estava me preparando para dormir, minha irmã me contou uma história:

Existia um garoto( o qual chamaremos de "Gustavo") numa cidade. Ele decidiu um dia ir num Subway, já que seu colega de quarto estava se recusando a lavar as louças.
Lá, ele conheceu uma menina(a qual chamaremos de "Menina"), que hoje é sua esposa e mãe de sua filha.

A história é tão pequena que chega a ser absurda. "Mas Cecília, o que essa história vai me dar de reflexão que faz eu questionar minha vida inteira?" Vocês (talvez) perguntam. A resposta é bem simples, na realidade:

O quanto uma pessoa desconhecida poderia ter efeito na sua vida se você só puxasse papo com ela. Que a qualquer momento uma pessoa pode passar despercebida do seu lado na rua, e você pode estar perdendo uma oportunidade gigantesca não falando com ela. Você pode estar passando do lado do seu possível melhor amigo ou do amor da sua vida sem nem mesmo saber.

Segundo, quantas oportunidades nós estamos perdendo ou quantas estamos fazendo outras pessoas perderem por causa das nossas escolhas. Imagina só, se o colega de quarto de Gustavo tivesse aceitado lavar a louça, Gustavo não teria que fazer todo o caminho até o Subway e logo não teria conhecido a Menina. Se Gustavo tivesse escolhido ir comer em outro lugar, ele não teria conhecido sua esposa!

(PS: Isso não é desculpa pra deixar as louças na pia e obrigar seu colega de quarto a ir procurar outro lugar pra comer, por favor, vamos todos ajudar os coleguinhas)

É, na realidade, estranho o quanto uma escolha simples como "Ah, não vou lavar a louça" e "Nossa, vou comer um Subway" são capazes de afetar nossa vida (No caso do nosso colega Gustavo, ele encontrou sua esposa e futura mãe de sua filha)

E, obviamente, todos nós deveríamos todos estar num Subway.

Brincadeiras a parte, nossa vida é grande demais pra aproveitar todos os dias ao extremo, porém pequena demais pra deixarmos as oportunidades irem embora como água escorrendo nas nossa mãos.