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#5coisas: Romances de época inesquecíveis

19:30Ayllana Ferreira


Queridos leitores, faz muito tempo que eu queria fazer uma listinha para vocês relatando os meus romances de época favoritos, afinal, é um gênero relativamente desconhecido, e vítima constante de preconceito. A ideia desta publicação surgiu de uma de nossas leitoras (Anna Flávia Alves, amor de pessoa e companhia <3). A sugestão inicial era fazer uma tag com livros de romance. Contudo, por mais que eu seja uma romântica incorrigível, além dos livros da Carina Rissi, são poucos os romances que eu realmente li, portanto, eu teria pouca bagagem para escrever sobre.

Posto isso, decidi adaptar a ideia para os romances de época. Além dos motivos que já disse anteriormente, o estilo tem um lugar especial no meu coração, e as histórias refletem um pouco dos meus sonhos de princesa uhaehu. Ao longo da minha curta vidinha, devo ter lido poucos autores que escrevem sobre o gênero, todavia, dos poucas que já li (poucos autores), foram muitas as obras que preencheram meus dias, e alegraram as minhas manhãs. Assim, decidi preparar uma lista com os meus cinco romances favoritos, e obras que considero como I-NES-QUE-CÍ-VEIS. Em caps para dar ênfase no amor mesmo huaehuhae




5º LUGAR – O Príncipe dos Canalhas



A Bela e a Fera sempre foi a minha história infantil favorita, e, imaginem a minha felicidade ao encontrar um romance de época no qual a mesma é adaptada, com um tonzinho de bons costumes, vestidos bufantes, e mocinhas empoderadas?!

Loretta Chase criou uma história encantadora, em que é impossível não se apaixonar pelo Lorde Belzebu, e a encantadora Jessica Trent. Ao longo das páginas, o casal protagoniza um relacionamento baseado na atração, na superação de antigos traumas e na confiança. Tá, talvez o último ponto tenha surgido aos poucos.

Assim como em A Bela e a Fera, desde criança, Sebastian foi menosprezado pela sociedade (e pelo seu próprio pai também). Em virtude de sua estética que não se enquadrava nos padrões da época, ele foi marginalizado, e criado a base de ódio. Após tanto sofrimento, o protagonista decide se tornar o que a sociedade sempre o forçou a ser, um cavalheiro detestável, que seria o pesadelo de qualquer pessoa descente. Intitulado como Lorde Belzebu, ele se torna a própria figura do diabo, e alguém que as pessoas consideram como ter o “desprazer de conhecer”.

História vai, história vem, Jessica Trent se muda para a mesma cidade em que o protagonista vive (não lembro exatamente qual, pois faz muito tempo que li). Desejada e admirada por homens e mulheres, ela e o Lorde se apaixonam no primeiro olhar, e vivem uma paixão inesquecível.

Como aceitar que a dama tão bela e encantadora estaria apaixonada por uma fera horrorosa?

Sinopse: ” Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent… Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu. Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho. Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.


4º LUGAR – Perdida


Para aqueles que nos acompanham, sabem que uma de minhas verdades universais é que a Carina Rissi é uma das melhores autoras da atualidade focadas em romance, e a melhor autora brasileira (opinião minha mesmo, desculpa). Foi quando conheci Perdida que descobri que amava romances de época, e desde lá, não parei mais de ler livros deste estilo.

Na história, Sofia é uma jovem do século XXI antenada a tecnologias, que vive vidrada no universo digital. É quando o seu aparelho de celular estraga que a sua vida muda drasticamente. O novo aparelho adquirido era na verdade uma máquina do tempo, que quando utilizado, iria lhe ensinar que talvez, a forma com que vivia não era suficiente.

No primeiro uso, a protagonista é transportada para mais de três séculos atrás, em uma época em que não existia nem mesmo privada, e muito menos energia elétrica. Lá ela conhece Ian Clarke, a figura encarnada do príncipe encantado que habita o sonho de princesa de muitas garotas, e um mocinho inesquecível.

Para deixar tudo ainda melhor, tem-se a escrita da Carina Rissi, que além de divertida, é um deleite para os olhos desavisados. Querido leitor, se você está desacredita com a literatura brasileira, recomendo que leia este livro!

Sinopse: “Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…”

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3º LUGAR: The Kiss of Deception




Lembro que comprei The Kiss of Deception pela capa (tenho um certo carinho especial pelos livros da Darkside) e pelos vários comentários honrosos que a obra havia recebido de seus leitores. Eram tantos elogios, que obviamente, me senti obrigada a lê-la.

Quando iniciei a leitura, foi um choque. Eu não entendia porque as pessoas haviam falado tão bem desta, posto que a história era relativamente comum, e a protagonista era um porre. Entretanto, ao passar das páginas, eu comecei a me apaixonar pela trama, e a adorar a Lia. Eu estava completamente enganada sobre a forma que havia visto a heroína. A sua personalidade é única, excêntrica, e extremamente surpreendente.

Além dessa leve reviravolta, eu comecei a me encantar também pela escrita da Mary E. Person. A constituição da obra é super inovadora e criativa (são três narradores: a princesa, o príncipe rejeitado e o assassino), fugindo totalmente dos clichês que nos deparamos cotidianamente.

Em The Kiss of Decepcion, Lia, a princesa de Morrighan é a primeira filha, e a herdeira do trono. Em virtude de “todo esse potencial”, ou da tradição, como você preferir uheuhaae, ela é obrigada a casar com um príncipe de um reino distante. No entanto, como se casar com um completo estranho, e ficar presa para sempre à uma pessoa que você pode não gostar?!

Pensando nisso, essa foge do altar, e decide ir embora de seu reino, para ser ela mesma, e não apenas títulos. Contudo, a mocinha não imagina o grande perigo que está vivendo. No seu rastro, está um assassino de aluguel, contratado para cortar sua garganta. E do outro lado, o príncipe com o orgulho ferido, tentando salvá-la.

Particularmente, a fase dos triângulos amorosos já passou para mim, mas abro uma exceção para esta produção!

Sinopse: “Plante ilusões e você colherá do mundo grandes decepções
A força feminina é a grande estrela neste romance de Mary E. Pearson. Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro?O primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o romance de Pearson é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor e como ele pode nos enganar, e de uma protagonista em busca de sua liberdade e felicidade a qualquer custo.”

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2º LUGAR: A Caminho do Altar




Além do amor pela Carina Rissi, sou apaixonada também pela Julia Quinn (Prazer galera, essa sou eu uaeuhae). Quando conheci a escritora, automaticamente me tornei sua fã. A forma com que ela escreve me fascina e encantada, eu realmente sinto prazer quando leio uma obra desta (sem sentidos pornográficos rs).

Sou a doida dos romances de época da Julia Quinn, sempre que ela lança algo novo, lá estou eu contando minhas moedinhas (tenho um cofre para compra de livros aeuh) para adquirir o meu mais novo amor. E é sempre assim, nas primeiras páginas eu me apaixono, e tenho a certeza de que foi uma das melhores compras que já fiz em toda minha vida. É simples e mágico, para não se dizer consumismo heua.

Os Bridgertons (nome da família e da coleção) são compostos por oito filhos, e uma mãe encantadora, disposta a casar todos eles com o “amor de suas vidas”. A cada livro, conhecemos a história de um dos irmãos, e nos encantamos por mais aquele pedacinho daquela família mais que especial. Ou seja, sim, são oito livros, e um especial contando da nossa amada matriarca.

Mesmo sendo nove livros bem parecidos com relação a estrutura (muitas vezes descobrem que o amor de suas vidas mora na porta ao lado), a cada nova história, Julia Quinn me encanta mais com o seu jeitinho, e me lembra um dos vários motivos que fazem com que o hábito de ler seja o meu hábito favorito de toda a vida. E mesmo com tramas relativamente semelhantes, ela consegue trazer para cada uma das histórias elementos únicos, e peculiaridades que fazem com que a gente se apaixone com aquele irmão em especial.

Foi muito difícil escolher um livro só da saga para esta lista, e me decidi com A Caminha do Altar, o oitavo livro, e a história do sétimo irmão. Nele, diferentemente de seus amigos, Gregory sempre acreditou no amor. Porém, de uma maneira mais idealizada, daquele estilo que você vê uma pessoa, e reconhece na hora que ela é o amor de sua vida.

E como toda boa história amorzinho, ele logo se apaixona por Hermione Watson, contudo, a mocinha não quer nem saber dele, posto que nutre uma paixão proibida por outro homem. Com a ajuda de Lucinda Abernathy, a melhor amiga da garota, Gregory decide conquista-la a qualquer custo. Mas e se na verdade, o amor de sua vida fosse a garota ao lado, e não aquela que você pensou ser a certa?

Sinopse: “Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele? A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la."


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1º LUGAR: Outlander



Foi muito difícil escolher o primeiro lugar. Tanto o segundo quanto o primeiro colocado ocupam lugares especiais no meu coração, mas, como gosto de dizer, Outlander é a saga/série da minha vida.

Tudo do universo deste me fascina, desde a sua história aos seus personagens. Particularmente, prefiro a escrita da Julia “Maravilhosa” Quinn, mas a Diana Gabaldon me conquistou pelo que conseguiu criar e provocar em mim. Eu leio Outlander, e mesmo não estando gostando do que está acontecendo (com relação aos desdobramentos da trama), eu amo e me encanto.

Sou realmente apaixonada pela saga e pela proposta que apresentada. Parabéns pela criatividade, Diana. Você é genial, para não dizer mais! Conseguiu criar personagens que são reias, mas ao mesmo tempo são a representação de nossos sonhos mais contidos/ de princesa. Além disso tudo, como não se encantar por uma amostra inspiradora de amor verdadeiro, daquele estilo bem idealizado, que nem o próprio diabo é capaz de tornar mais fraco ou menos intenso?!

Bem parecido com Perdida (acredito que a Carina talvez tenha se inspirado em Outlander), Outlander conta a história de Claire, uma enfermeira maravilhosa, encantadora, idealista, sonho de consumo de como quero ser, etc, etc, etc. Tá, parando de baba ovismo, foco:

Após a Segunda Guerra Mundial, Claire (enfermeira de campo) e Frank (membro da inteligência) decidem realizar uma segunda lua de mel na Escócia para reascender as chamas do amor, e relembrar porque se apaixonaram. Quando chegam lá, o historiador decide mostrar a sua esposa os vários monumentos do local, e a história por trás de cada um deles.

Dia vai e dia vem, o casal presencia um ritual celta que acontece diante a Craigh Na Dum, um conjunto de pedras que as pessoas nomeiam como “Colina das Fadas”. Após o evento, Claire volta sozinha ao local para colher uma planta que a havia encantado. Lá, ela escuta barulhos estranhos, como se as pedras estivessem chamando-a.

Fascinada, ela vai até o monumento, e encosta em sua superfície. E nesse primeiro contato, a heroína é transportada para a Escócia do século XVIII, uma Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. No meio disso tudo, ela conhece James Fraser, um escocês apaixonante (crush supremo de várias meninas), conhecido popularmente como Sonho de Princesa de quase toda menina, que a faz questionar sobre os seus sentimentos.

Afinal, qual sentimento seguir? O sólido Frank do século XX, ou o guerreiro escocês por qual nutre uma paixão avassaladora?!

Os livros de Outlander realmente me surpreenderam. Apesar de serem grandes, a história é rica em detalhes e descrições, o que torna a experiência de leitura e ainda mais vívida. Quando terminamos as “pequenas bíblias”, sentimos como se fôssemos amigos dos dois protagonistas (Jamie e Claire), e desejamos ferozmente que tudo dê certo entre eles (sinto muito, Frank). Além de tudo isso, por mais que sejam muitas páginas, a história é movimentada. Acontecem reviravoltas o tempo todo, e o casal realmente passa pelo próprio inferno para ficarem juntos. Quer coisa mais apaixonante?!

Sinopse: ‘“Um sucesso arrasador.” – The Wall Street Journal. “Diana Gabaldon tem poucos concorrentes no que diz respeito a escrever romances históricos.” – Publishers Weekly. Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?’


Beijos de luz para todos, e me digam, qual outro romance de época é para vocês, inesquecível?
OBS: Para aqueles que se encantaram, exceto Perdida, todas as outras obras estão resenhas em nosso blog. Venham conferir!

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