Hoje cedo enquanto eu estava na cama buscando motivos suficientes para levantar e ir para aula, e claro, logo após ouvir também a clássica piada do “feliz aniversário pelo seu dia, miga” que acompanha todas as vítimas de amigos “palhacinhos”, comecei a pensar que a ocasião implorava um post especial. Não somos mais Universo Gemini, mas a alma de Geminianos ainda nos acompanha. Você me pergunta, o que isso quer dizer?! Por mais que os livros sejam um dos motivos que fizeram com que eu e o Henrique déssemos o primeiro passo para que o Arautos de Lettera existisse, não são só eles que compõe a nossa essência e definem quem nós somos – atualmente, o blog anda tendo posts maioritariamente de livros. Filmes, jogos, poéticas cotidianas, curiosidades, reflexões e até mesmo moda, a nossa proposta é falar um pouco de tudo e para todos.

Então que tal finalizar a nossa noite de Hallowen com um post especial – comemorativo – sobre os vilões de seriados que são impossíveis de se odiar, mostrando que a nossa excentricidade de assuntos está mais viva do que nunca?! Peguem suas vassouras – claro que eu não consigo resistir – e bora lá para essa nova aventura!

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Por mais sangrento e chocante que sejam todos os encontros com o Negan, é indiscutível que o fdp tem uma personalidade única. Infelizmente, não acompanho mais The Walking Dead, visto que acredito que a cada ano, a produção vem deixando mais a desejar – sempre que aparece algo que pode ser explorado, os roteiristas colocam vários dramas bobos ou histórias desinteressantes para preencher a temporada, empurrando o que realmente queremos saber para os dois capítulos finais, oferecendo-nos porções de episódios superficiais e sem conteúdo. A primeira aparição da figura foi surpreendente e rendeu o que falar. Os telespectadores se tornaram investigadores profissionais enquanto a nova temporada não saía, todos dispostos a descobrir quem foram as vítimas do vilão.

Quando a revelação chegou então, pessoas que nunca assistiram The Walking Dead sabiam quem tinha morrido e, por alguns dias, foi impossível entrar no Facebook sem receber spoiler. “O mundo parou para ver quem Lucille havia matado”, e o meu coração ansioso ficou meio na bad quando descobriu o que houve. Fiquei meio triste?! Não nego, mas ainda assim não consigo odiar o Negan e a Lucille. Por mais cruel que o vilão seja, Jeffrey Dean Morgan – ator que o interpreta – torna impossível detestá-lo.

 

Como detestar o chefe dos demônios que na verdade só queria ser amado?! Não sei se o Crowley pode ser catalogado como vítima, mas no fundo do meu peito eu ainda tenho uma certa dózinha dele. Ao longo das temporadas, ele foi tudo. Vilão, filho da puta, personagem odiado a querido em poucas cenas e claro, de figurante a protagonista.

Os fãs abraçaram o Rei dos Demônios. E quando vimos, ele já estava no elenco principal, fazendo parte do grupo dos nossos personagens favoritos. E por quê?! Creio eu que por causa de seu ótimo senso de humor – cenas divertidíssimas protagonizadas com os dois irmãos -, seu ar de manipulador egoísta – o Crowley passa a perna nos seus próprios súditos- e por causa de sua inteligência – ele sempre está a um passo à frente.

O amor pelo Rumpel veio logo nas primeiras temporadas, principalmente quando ele estava na sua pele de besta fazedora de acordos. Não sei se eram os trejeitos ou a personalidade, o jeito manipulador do vilão e seu senso de humor conquistaram vários fãs ao longo das temporadas.

Você pensa que o Rumpel amoleceu?! Lá está ele sendo um babaca egoísta, provando que a única coisa que realmente importa é a si mesmo. Bae e Bella?! Talvez, mas o coração da velha fera não pode ser amolecido tão facilmente. Não nego que nas últimas temporadas eu comecei a sentir certa raiva do vilão, mas ainda assim, é um dos poucos vilões que independente das várias bobagens cometidas, eu não consigo odiá-lo.

Confesso que até agora, das séries citadas, todas elas foram grandes produções que começaram muito bem, mas perderem o seu foco ao longo das temporadas – minha opinião -, se tornando mais do mesmo. The Vampire Diares foi uma dessas para mim, tanto que mesmo já tendo acabado, eu ainda estou atrasada a cerca de duas temporadas.

Bem, quando os Originais saíram, foi ali que para mim a série perdeu a pouca graça que tinha sobrado. O Klaus era a alma do negócio, sendo muito mais interessante e divertida do que Damon, Elena, Stefan e quem quer que fosse. O vampiro era extremamente charmoso, galante, ao mesmo tempo em que era também cruel, egoísta e impulsivo (talvez esse segundo lado não me agrasse tanto. Mas sem ele, cadê o lado de vilão?!).

Em American Horror Story, Jessica Lange sempre foi uma vilã. Seja como Elsa Mars ou Constance Langdon, a atriz sempre consegue nos conquistar com o seu jeitinho ressentido de viver a vida. A cada nova temporada, lá estava ela arrasando e mostrando o porquê de suas várias premiações. Além de ser uma ótima atriz, Jessica conseguia dar vida aos seus personagens, tornando impossível conseguir odiá-los apesar de toda a crueldade que faziam.

Em Freak Show, embora explorasse das “aberrações” – não concordo com a palavra, mas era a utilizada pela época -, ela realmente amava seus funcionários e acreditava ferozmente que era uma ótima cantora.