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Primeiras Impressões| American Horror Story: Cult (7ª T)
16:29Ayllana FerreiraFICHA TÉCNICA
Nome: American Horror Story - Cult
Número de Temporadas: 7
Duração: 42 minutos
Gênero: Drama, Terror e Fantasia
Lançamento: 2011 (em andamento)
Sinopse: Ally (Sarah Paulson) e Ivy Mayfair-Richards (Alion Pill) são um casal feliz e bem estruturado, com um filho e um negócio que comandam juntas. Após a eleição de Donald Trump, Ally começa a perder o controle e várias de suas fobias volta a lhe causar problemas, o que envolve o sinistro Kai Anderson (Evan Peters), sua irmã Winter ( Billie Lourd) e os vizinhos Harrison (Billy Eichner) e Meadow Wilton (Leslie Grossman).
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Como uma amante nata de American Horror Story (mas que não
assistiu todas as temporadas, porque ninguém é obrigado a ver a quinta uaeheahua),
venho por meia dessa expressar as minhas primeiras impressões sobre a nova
temporada – só vi dois episódios até o momento, então são as primeiras
impressões mesmo aeuhha – da série.
O primeiro episódio foi relativamente confuso, me senti
perdida em vários momentos e sem compreender o que estava acontecendo. Quando
li a sinopse oficial, esperava algo mais relacionado as
eleições, afinal, era o grande tema que estava exposto em todas as entrevistas
e eventos de divulgação da temporada. Não foi exatamente o que aconteceu. A eleição
para presidente nos Estados Unidos foi apenas um subtópico em meio as várias
reviravoltas que a nova temporada se propôs a tratar. Na verdade, seria como o
primeiro granizo na enorme bola de neve de assuntos abordados, ou até mesmo “a
ponta do Iceberg”.
Na trama, acompanhamos o dia a dia de Ally e Ivy
Mayfair-Richards e deu seu filho Oz, interpretadas respectivamente por Sarah
Paulson e Alison Pill. Após a eleição de Trump, Ally vê sua segurança ruir por
água abaixo – o medo do País pós Trump, quem não tem?! uhaehae. Várias fobias e
traumas do passado começam a ressurgir em virtude do acontecido, tal como as
constantes crises de ansiedade, o medo extremo de palhaços ou até mesmo o pavor
de objetos com texturas fora do padrão. E é aí que toda a bizarrice, que é
maravilhosamente trabalhada em AHS, começa a aparecer.
A personagem começa a ver palhaços assassinos em todos os
cantos e, consequentemente, os ataques de pânico e ansiedade se intensificam
ainda mais. Sua esposa e terapeuta começam a achar que ela está ficando louca.
Já reconheceu? O clássico clichê dos filmes de terror em que as entidades
malignas só se manifestam para um membro da família, ninguém acredita, até que
todos se ferram e veem que aquele estava certa desde o início. Vemos isso acontecendo
em AHS, mas com um ar mais assustador e cruel, ainda mais porque até o momento,
não é possível concluir se são só delírios da protagonista ou acontecimentos
verdadeiros.
Paralelamente, Kai e Winter Anderson – maravilhoso Evan
Peters e Billie Lourd – são dois irmãos extremistas políticos, que acreditam
que Trump veio para “salvar o mundo” e trazer a paz para os Estados Unidos.
Eles são contra a homossexualidade, pregam a morte e a deportação de
imigrantes, entre vários outros ideais radicais que evidenciam o porquê de
adorarem o presidente atual. Além de tudo isso, o que os deixam ainda mais
perturbadores é a maneira conturbada e drástica que eles encontram para
expressar suas opiniões, como um falso espancamento e a criação de provas
falsas para aumentar o ódio contra os imigrantes. Um dos pontos mais interessantes das duas
figuras é que mesmo sendo personagens da ficção, suas atitudes e pensamentos
são como uma crítica indireta a população e os conflitos vividos nos Estados
Unidos.
Embora o primeiro episódio tenha sido confuso, foi a
primeira vez que vi a excentricidade e a bizarrice logo nos primeiros minutos
da produção, e todo o gore sendo trabalhado de maneira tão inteligente com
críticas tão sagazes. Foi incrível! Talvez algumas cenas tenham sido forçadas demais,
talvez. Todavia acredito que todos esses elementos juntos trouxeram um ar de
inovação e excentricidade que não era visto desde as temporadas iniciais.
Além disso, o capítulo inicial foi também eletrizante,
interessante e de certa forma sufocante do início ao fim, deixando o
telespectador aflito e ansioso com o rumo que os acontecimentos estavam
tomando, como se a cada momento estivéssemos mais perto do "pior", com a certeza
de que alguma ‘desgraça’ estava prestes a ocorrer. E para deixar tudo ainda mais intenso,
veio o segundo episódio que foi um tapa.
PAAA-PUUUM , bastaram
algumas cenas para tudo se tornar ainda mais eletrizante e grotesco, fora os
vários sustos que tomei. Vale ressaltar que a composição das cenas, a direção e
a trilha sonora contribuíram ainda mais para esse sentimento. Foi um episódio
espetacular! Um dos melhores da série até o momento, sem sombra de dúvidas!
Outra coisa que eu adorei foi a nova abertura! Senti tanta
falta desses poucos segundinhos de excentricidade na temporada anterior... Para mim, as vinhetas são uma das melhores
partes da produção, posto que são como “uma amostra grátis” de toda bizarrice e
excentricidade que pode ser abordada ao longo da temporada - falamos sobre possibilidades uhaeuhae. Mesmo que algumas vezes o
conteúdo não tenha muito a ver, como a abertura de Freak Show, ainda assim
salientam que a criatividade não será um problema para aquela história, já que
existem vários núcleos narrativos e várias figuras que podem ser exploradas.
De uma maneira geral, os primeiros episódios da temporada
Cult foram muito interessantes! Despertou o mesmo sentimento que eu havia tido
nas primeiras temporadas daquela, só que aprimorados (as primeiras temporadas
possuíam um início meio lento). A minha única esperança é que não aconteça as
mesmas tragédias das temporadas anteriores, em que o início foi maravilhoso,
mas o resto perdeu completamente a coerência, sendo o resultado final
completamente decepcionante.
Peço desculpas pela demora para sair o post – a temporada já
está quase acabando, detalhe. O final de semestre é sempre muito apertado na
faculdade. Para aqueles que já assistiram ou estão assistindo, o que estão
achando?
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