FICHA TÉCNICA

Título: Pantera Negra
Data de lançamento: 15 de fevereiro de 2018
Elenco: Chadwick Boseman, Michael B.Jordan, Lupita Nyong’o…
Gênero: Ação |Aventura
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Disney
Faixa etária: 14
Sinopse: Pantera Negra acompanha T´Challa que, após a morte de seu pai, o Rei de Wakanda, volta pra casa para a isolada e tecnologicamente avançada nação africana para a sucessão ao trono e para ocupar o seu lugar de direito como rei. Mas com o reaparecimento de um velho e poderoso inimigo, o valor de T´Challa como rei – e como Pantera Negra – é testado quando ele é levado a um conflito formidável que coloca o destino de Wakanda, e do mundo todo, em risco. Confrontado pela traição e o perigo, o jovem rei precisar reunir seus aliados e liberar todo o poder do Pantera Negra para derrotar seus inimigos e assegurar a segurança de seu povo e de seu modo de viver.

Eu provavelmente estou na lista de piores pessoas pra se falar de um filme de super-herói, já que não é um gênero que costumo ver muito(inclusive, dormi no filme do Hulk e do Capitão América) e eu também não sei absolutamente nada sobre as HQ's. Mas isso não me impede de falar que Pantera Negra me surpreeendeu.

O filme inteiro se passa num país africano chamado Wakanda, que não foi colonizado e por isso se constituiu de uma forma muito diferente do resto do continente e até mesmo do mundo. Além disso, eles têm de sobra o que seria o metal mais forte da Terra: Vibranium.

O início do filme é bem confuso, já que ele vai sendo explicado enquanto a história avança. E quando ela é totalmente explicada, é uma explosão mental(pelo menos pra mim foi) que me fez ser obrigada a me segurar pra não gritar no cinema.

A atuação não é algo de se explanar totalmente, já que nunca vi nada de especial na atuação de personagens de filmes de super-heróis. Mas só os nomes que participam desse filme já são o suficiente para você saber que esse filme não é pouca coisa. Temos Michael B. Jordan(que é meu celebrity crush, então sou suspeita de falar nele), Lupita Nyong'o, Daniel Kaluuya e Martin Freeman... A lista simplesmente não para.

Mas se tem um ponto forte nesse filme que não é o Michael B. Jordan sem camisa. Ok, agora chega com meu crush. É o figurino. E, meu deus, que figurino!

Todas as vestimentas foram inspiradas em trajes de tribos africanas da vida real, e eles são encantadores de tão diferente do que costumamos ver(já que a devastadora maioria dos filmes que nós vemos são apenas baseados na cultura americana e europeia) e isso vai também para os cabelos e acessórios, que chamam até mais atenção que as próprias roupas- Quem assistiu sabe do que eu tô falando- e de uma forma extremamente positiva.

As músicas são bem legais, apesar de não serem o tipo de coisa que costumo ouvir. Me dá uma vibe bem Rei Leão, uma vontade imensa de baixar todas as músicas no meu celular e uma vontade de chorar ao perceber que nunca vou ter espaço suficiente pra isso.

E finalmente, o que mais importa nesse filme: A quantidade de atores negros, que infelizmente não tem tanto espaço em outros filmes. Em tudo, temos apenas dois atores brancos importantes. Isso não é meu espaço de fala, já que eu sou uma mulher branca: Mas pelo que ando percebendo, várias pessoas estão conseguindo se sentir representada na tela.

E eu nem tenho palavras pra falar sobre as mulheres nesse filme. Todas lindas, poderosíssimas de várias formas diferentes. Chegou um ponto no filme onde eu e minha irmã ficamos chateadas porque tiraram a luta onde as mulheres do filme estavam pra cortar pra cena final, nós ficamos “Não ligo pra esses caras, mostrem a cena das muié lutando!”.

Se você precisa de algo pra te deixar com ainda mais vontade de assistir o filme, é só ouvir a música do Emicida com o mesmo nome da obra. Ela é um tapa maravilhoso na nossa cara, além do refrão ser extremamente viciante. Te faz cantar “Eu voltei! Tipo Pantera Negra...”  por pelo menos uma semana pelos cantos da sua casa.

Pantera Negra com certeza foi o melhor filme de super-herói que assisti em todos meus catorze anos de existência.  Não vacile se tiver a chance de ver esse filme, já que vale muito a pena.