FICHA TÉCNICA
Título: A Vida é BelaData de lançamento: 5 de fevereiro de 1999
Elenco: Roberto Benigni, Horst Buchholz, Marisa Paredes ...
Gênero: Drama | Guerra | Comédia
Nacionalidade: Itália
Distribuidor: Imagem Filmes
Faixa Etária: Livre
Sinopse: "Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam."
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É impressionante como os filmes mais simples são aqueles que
conquistam os nossos corações e mudam radicalmente a nossa forma de ver a vida. Embora A Vida é Bela seja mais um filme sobre a Segunda Guerra Mundial, a forma com
que os roteiristas encontraram para contar a sua história é única e chocante.
Não foi necessário o drama para marcar, o humor pode ser igualmente poderoso. De início, conhecemos Guido, um mestiço Italiano com muito bom humor e carisma. Com poucos minutos, já nos encantamos por ele e começamos a admirá-lo. Tanta vida, excentricidade e força em um só homem.
Após se mudar para a cidade, em uma das várias situações
cômicas que o acontecem rotineiramente, ele conhece Dora, sua princesa. É
amor à primeira vista, e os momentos iniciais da película são justamente isso.
Com muito bom humor e divertimento, que são as marcas do filme e do personagem,
conhecemos a história do casal principal.
O mais interessante é que somos completamente enganados pela
essência da película. Diretamente, vemos uma história de amor peculiar, mas nada tão drástico ou diferente.
Indiretamente, vemos uma crítica brilhante aos horrores sofridos pelos
considerados como impuros por Hittler.
História vai, história vem. Os dois acabam se apaixonando e
do fruto desse amor, nasce Giosué, uma criança esperta e teimosa. A felicidade parece ser a companhia constante
daquela família, até que um dia, eles são levados a força para o campo de
concentração.
A partir daí, começa o grande drama da história. Disposto a
fazer com que sua família sobreviva e seu filho não perceba o que está
acontecendo, Guido forja um “falso jogo”, no qual seu filho deveria se esconder
dos homens maus – os soldados alemães; as crianças eram as primeiras vítimas da
câmara de gás - e se comportar – ficar longe dos soldados, e suportar as
péssimas condições que os prisioneiros eram submetidos – para ganhar uma
passagem de volta para casa em tanque de guerra.
De todos os filmes que já vi com essa temática,
inquestionavelmente A Vida é Bela foi o que mais me emocionou - quem é O Menino do Pijama Listrado perto dele. Como já disse, de
uma maneira sutil e com várias metáforas, percebemos os horrores sofridos por
aquelas pessoas. Sentimos na pele toda a dor, o sofrimento e angústia. Sentimos
também o desespero de um pai para fazer com que o filho não perceba a realidade cruel e desumana que está à frente.
Uma obra-prima, não há palavra melhor para qualifica-lo.
Tocante, emocionante e surpreendente. A cada minuto, eu me desesperava mais com
aquela situação, implorava que eles fossem resgatados e houvesse um final
diferente.
Se eu já odiava tudo o que a Segunda Guerra representava,
terminei detestando ainda mais. A Vida é Bela me fez ter um novo olhar sobre
aquele povo. Não só como vítimas, mas com pessoas fortes, que tentavam acima de
tudo sobreviver aquilo tudo, continuar vivendo.
A iniciativa de ver a produção partiu de uma recomendação, e os
minutos iniciais me deixaram meio confusa, principalmente após ler a sinopse da
Netflix. Surpreendente, encantada e chocada, é como me sinto após o final. E assim como fui
recomendada, recomendo também que vocês vejam, é aquele caso de “obras que o
mundo deveria conhecer”. Não há palavras suficientes para descrevê-la, nem adjetivos
suficientes para fazer jus ao seu potencial.
A Vida é Bela foi um filme lançado em 1999. Com
nacionalidade Italiana, a obra foi vencedora de mais de 40 prêmios, incluindo o
óscar.
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